Campo Grande (MS) – Para garantir eficiência na Gestão pública, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD), em parceria com a Prefeitura Municipal de Campo Grande e o Arquivo Nacional realizam hoje (5.6) durante todo o dia, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, o Fórum de Preservação da Informação Digital.
O evento tem por objetivo ressaltar a importância da gestão de documentos, através de trabalhos desenvolvidos nas instituições arquivísticas, centros de memória e na gestão da documentação de todo o país. A palestra principal fica por conta do doutor em “Metodologías y Líneas de Investigación en Biblioteconomía y Documentación” – Universidad de Salamanca/España e coordenador Nacional do Laboratório de Documentos Digitais, o gaúcho Daniel Flores referência em preservação digital.
Durante abertura, o secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, pontuou que a gestão que vem sendo desenvolvida no Estado nos últimos dois anos, já permitiu a eliminação de 90 mil caixas de arquivo. “É um processo importante digitalizar a história do nosso Estado que neste ano completa 40 anos de criação”, definiu Assis completando que o resultado tem sido possível graças ao empenho e profissionalismo dos servidores, pontuando que uma empresa terceirizada cobraria em torno de R$ 3,5 milhões para executar o processo.
Na mesma linha, o prefeito de Campo Grande Marcos Trad lembrou que preservar o passado é valorizar o futuro. “Quero parabenizar toda equipe do Governo do Estado que vem desenvolvendo esse projeto de preservação da nossa história, da nossa identidade. É importante que os todos servidores tenham conhecimento das metodologias e técnicas de padronização dos documentos oficiais, porque é através desta busca por novas soluções é que vamos garantir transparência e eficiência na gestão pública”, disse.
Ao destacar a importância da ação, o secretário de Estado de Governo de Cultura e Cidadania, Athayde Nery, observou que muitos sul-mato-grossenses cantam o hino do Estado, sem conhecer com profundidade nossa história. “Temos trechos importantes da nossa história que são cantados no próprio hino de Mato Grosso do Sul, mas que muitos de nós, não tem conhecimento”, observou Nery acrescentando que para muitos historiadores a nomenclatura correta do cidadão que nasce em Mato Grosso do Sul deveria ser mato-grossense do sul e não sul-mato-grossense como é utilizado hoje.
Por meio da gestão documental, é possível fazer gerenciamento dos documentos e avaliá-los, selecionando os que devem ser guardados e preservados, e os que devem ser descartados dentro dos prazos legais. Segundo a superintendente de Gestão Documental, Doralice Martins, com o curso que apresentará trabalhos desenvolvidos em outras instituições, será possível fomentar novas práticas de gestão documental. Ao todo, 280 servidores participam da capacitação.
Rejane Monteiro – Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD)
Fotos: David Majella